O património, não é mais que a nossa herança do passado com a qual hoje convivemos e temos a obrigação de a fazer passar para gerações futuras.
A nossa pequena aldeia não foi contemplada com um castelo , com um mosteiro ou com outro qualquer sinal de riqueza patrimonial, mas existem alguns pequenos grandes pormenores que são a história do nosso passado, e que tanto representaram para o nosso povo.O exemplo que as fotos ilustram será sem dúvida um marco histórico na vida desta comunidade em tempos passados e que só a utilização da agua que o "alimentava" para fins mais nobres e de primeira necessidade como a rega o faziam parar. Ter em plena aldeia que não tem nenhum rio ou ribeira um moinho de agua, era sem dúvida um sinal de progresso e de "luxo"mas ele foi ficando e foi poupando algumas caminhadas até à ribeira do Sobral ou mais tarde até ao Goulinho (já na versão eléctrica). Estamos perante mais uma vitima da famosa sombra? Não sei mas irei saber, e como gostaria de o ver preservado, recuperado e até poder ser visitado pois de Património Cultural não estamos assim tão abonados. Vamos tentar manter o Moinho da Barroja?Quem apoia?


Concordo e acrescento:
ResponderEliminarA Constituição de 1976 determina no seu Artº 78 que "incumbe ao Estado, em colaboração com todos os agentes culturais promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum."
Compete ao IPPAR-Instituto Português do Património Arquitéctonico e ao IPA-Instituto Português de Arquelogia - atribuições que serão assumidas pelo IGESPAR-Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, no âmbito da nova lei orgânica do Ministério da Cultura - proceder à inventariação e classificação dos bens culturais portugueses.
De acordo com a lei, os organismos competentes definem os critérios de selecção dos locais, quer numa óptica histórico-cultural, estético-social ou técnico-científica, quer ainda na perspectiva da integridade, autenticidade e exemplaridade do bem.
A inventariação e classificação dos bens culturais leva a que sejam desencadeados mecanismos de protecção a esses mesmos bens, quer no que diz respeito à sua manutenção e conservação, quer à sua eventual alienação ou alteração.
Não podemos nem devemos sobrepor-nos ao Estado!
Devemos é alertar (sensibilizar será talvez o melhor termo) as entidades competentes para o caso e ver que ajuda poderemos obter!
Eu apoio!
ResponderEliminarÉ uma pena que a "sombra" atinja tantos lugares que estão na nossa memória, onde fomos tão felizes na nossa infância!!!
Tanta vez que ali fui levar grão e depois buscar a farinha, sempre era mais perto que o moinho da ribeira do Sobral!
Bjs
Meu caro amigo Victor escreves muito bem vejo que estas dentro da lei tal como escreves está na lei mas meu amigo a constituição tem tanta lei que não é cumprida e essa em relação ao muinho que eu tambem conheço devia de facto de ser restaurado mas se não for com a prata da casa ou seja com o vosso dinheiro e talvez uma ajuda da Junta de Freguesia á espera dos ditos organismos o muinho só será reparado quando as galinhas tiverem dentes Victor não leves a mal este desabafo mas este pobre País valoriza muito pouco o que temos de bom nas nossas aldeias se fosse numa grande cidade ai sim dava nas vistas
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