Tudo serve para descansar
Uns dormem muito
Outros fartam-se de ressonar.
Nesta terra de paz
O silêncio é de prata
O descanso é de ouro
Até para uma gata.
Se alguém tem dúvidas,
Não resta senão confirmar
Nesta terra hospitaleira
Por ela qualquer se vai apaixonar.
Quem a quiser visitar
É pôr os pés ao caminho
Depois sobe ao Agroal
Ou desce do Goulinho.
Como isto é tão simples,
Vá devagar, mas não tropece
Vejo pelo mapa
Ou pelo GPS.
Adeus meus amigos,
E amigas também,
Falo da terra do meu pai
E claro que da minha mãe.
È os gatoa são os cães
ResponderEliminarE mais alguns irracionais
Quanto mais conheço os homens
Mais gosto dos animais.
ò Balsas és um poeta
Eu te digo com carinho
Tens aqui um bom aluno
Bem pertinho no Goulinho
António Assunção
Voz do Goulnho
Nesta terra da Barroja
ResponderEliminarHá muito para olhar
Vejo cães e vejo gatos
E os donos a descansar
Acerca dos animais
É com eles que aprendemos
Ao olharmos para os Homens
É por eles que sofremos
Na cena da hospitalidade
Não há muito que enganar
Quem vai à linda Barroja
Acaba por lá voltar
Do Goulinho ao Agroal
É mais fácil. É a descer!
Passam todos a bufar
E a Barroja fica a ver
Deixa-te de modernismos
Para andares de rua em rua
De dia segues o Sol
À noite olhas para a Lua
À hora da despedida
A saudade vem comigo
É a terra dos teus pais
E também dos teus Amigos
Estes versos aqui escritos
São sempre uma lição!
Eu aprendo com o Balsas!
E também com o Assunção!