O dia 14 de Abril foi escolhido para assinalar o dia internacional do café. A sua origem é atribuída às terras altas da Étiopia e o seu nome terá a sua ligação não ao nome do local de origem da planta-Kaffa-mas sim à palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.
Muito se podia escrever sobre café, a sua origem, produção os vários produtores um mundo infindável de temas e possibilidades, como tal vamos pela parte mais visível para os nossos dias.
O café passou a fazer parte do nosso ritmo diário, quer de uma forma social, como energia ou até mesmo na ligação profissional de muitas pessoas ligadas a uma industria associada a esta bebida. A parte final da confecção da simples bebida sofreu muitas alterações sendo que muitas delas quase passaram despercebidas, inicialmente elaborada em máquinas de barro preto, na lareira com a mais que provável aparição de umas "borras" a visitarem o exterior do dito "púcaro", mais tarde no conceito doméstico nas cafeteiras expresso, cafeteiras de êmbolo, na napolitana, nas cafeteiras automáticas de filtro, nas máquinas eléctricas domésticas de expresso. E com o aparecimento destas começa uma nova parafernália de situações das quais se pode destacar o simples café moído previamente adquirido ou moído em moinho incorporado, a possibilidade de usar as discretas pastilhas uma solução que não conseguiu ganhar notoriedade pela rapidez com que chegou a jóia da coroa as famosas cápsulas e quem sabe daqui por instantes de forma astronautica um simples comprimido de sabor mais arábico ou robusto apenas para dissolver lentamente na boca numa temperatura ambiente com o nível de humidade existente. Se quanto a máquinas, modelos e respectivas origens mais ou menos sofisticadas as hipóteses são variadas, o que se poderá dizer dos nomes associados na parte comercial a este precioso elixir, a evolução da sociedade e a sua necessidade de inventar leva a que um simples café ou bica ou cimbalino (consoante a região ), se possa pedir por bica curta, bica cheia , escorrida, sem principio, carioca, abatanado, com aperto sem aperto, pingado , com cheirinho, em chávena de vidro, com a asa para fora, etc., etc. Isto tudo só para um simples café a bebida e a moagem e a máquina e a manutenção dos equipamentos, por aqui se pode concluir a necessidade de hoje em dia a um simples empregado de balcão se pedir formação académica quer para poder fazer face a toda esta diversidade quer por questões psicológicas e pedagócias poder estar ao nível de exigência de um mercado para quem um simples café já faz parte do passado.
Espero ter contribuído, ou não, para ajudar a demonstrar que café não é um grão que após moído se junta agua e açúcar se mexa para dissolver o açúcar (pois este não se derrete), e que servido a uma temperatura exigida (escaldado, em chávena fria, etc) está pronto a ser bebido.
Por tudo isto e não só café é prazer, sabor, saber, paixão e nunca complicação.
Vai um cafézinho?
Obrigada
ResponderEliminarPara mim pode ser um sem açúcar.
Lourdes
adoro um cafezinho português
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