Um dia alguém escreveu sobre Barroja e os seus quatro satélites, alguém que tinha ideias diferentes, e quem com ele conviveu pode perceber que tentava avistar novos horizontes, mais avançados, e que o tornaram único no seu modo de ser e ver as coisas fez um manuscrito que como já referi chamou de Barroja e os seus quatro satélites e foi sem dúvida mais uma das figuras que fez história na Liga dos Amigos de Barroja , a minha referência a António Maria.
Seguindo a ideia hoje ilustrei este texto com uma imagem de um dos satélites de Barroja . Esta foto já tem alguns anos e ao contrario de uma noticia que recentemente podemos ler nas noticias de Pomares o nosso amigo Zinia fazia referencia a abertura da estrada para a Levadia e ia mais longe dizendo que neste lugar outrora com alguma população, hoje apenas permanecem as casas de pé , mas nem as casas permanecem de pé amigo, também elas partiram com a tristeza de ver os seus moradores partirem. De alguns desses moradores irei falar brevemente, prestando assim um tributo à LEVADIA. Tento perceber de onde pode estar a origem deste nome mas os meus fracos conhecimentos apenas me conduzem a Levadia (levada + -ia) movimento agitado das águas do mar segundo o dicionário da língua portuguesa, a qual eu não vejo ligação com esta definição se pensarmos no masculino Levadio (adj.) diz-se do telhado formado de telhas soltas poderá estar mais perto tendo em conta a cobertura da totalidade das casas que faziam parte deste lugar mítico, por mim seria apenas Leva-a-o-dia, pois quem alguma vez lá dormiu percebe que ela partia mesmo com a partida do dia e a chegada da noite.
A Levadia conheci
A Levadia admirei
As minhas raizes
Lá as encontrei.
Lutar Acreditar Brincar
BALSAS
Tens este condão, fazes-me reviver coisas acontecimentos que marcaram as nossas vidas para sempre.A razão é simples, partilhamos na Barroja e seus 4 satélites vivências na nossa infância e juventude que o tempo não apaga.
ResponderEliminarHoje lembras-me a Levadia e logo me vem à memória a tia Eduarda.
Que pena que deste jardim, que era a Levadia só reste a nossa recordação.
Falas do primo António Maria, figura impar do associativismo da Liga dos Amigos de Barroja.
Estivemos em Assembleia Geral há 15 dias. Ainda bem que todos os anos há A.G. Esta "figura" todos os anos lá estava.
A inveja que vos tenho
ResponderEliminarSinto-a mas é sadia
Quando falam da vossa terra
Sempre com muita alegria
A Terra tem um satelite
A Lua que dá o luar
Da Barroja saiem quatro
Que dão muito que falar
O "Poisio" é lá no alto
Qual sentinela do mal
Está mais perto do céu
De paisagem sem igual
A "Bochinha" fica ao lado
Antes parecia um jardim
Quem dela conta tomava
Tinha-lhe um amor sem fim
O "Vale das Silveiras" ao fundo
Está agora abandonado
Mas em tempos que já lá vão
Era todo cultivado
A "Levadia" por fim
É por vocês recordada
Era também um jardim
Tratado p'la "Ti Eduarda"
São realmente os quatro
Satélites para admirar
Aqui são apresentados
Para o mais longe chegar
É hora de terminar
Esta singela homenagem
À agora minha terra
E sua linda paisagem
E agora eu, a mais pequena de todos os criados na colina serrana do Açor onde o sol se vê desaparecer... Eu... pequena que sou, nunca fui à Levadia :(
ResponderEliminarPor favor se alguém passar por este sitio não leia isto, obrigado.
ResponderEliminarDireito a resposta para Tinuviel, se algum ser nascido em Lx afirmar que não conhece o Castelo de S. Jorge, a Torre de Belém, os Jerónimos a Feira da Ladra, o Zé da Taberna eu até aceito porque perdem o tempo no Colombo no Vasco Gama no Dolce Vita ou noutros destes locais, agora o último por enquanto (enquanto há vida há esperança) exemplar do ser humano a dizer que foi criado na colina serrana dizer que não conhece a Levadia...bem mais não digo.
Tinuviel
Se lá voltar neste local
O sol a brilhar um dia
Eu vou levar-te à Levadia.